Finlândia e Suécia candidataram-se à "adesão" à OTAN, e o padrão de "nova guerra fria" gradualmente tomou forma

Pontos principais

A abertura do processo de "adesão" da Finlândia tem um grande efeito de demonstração sobre a Suécia. Os dois países apresentaram oficialmente seu pedido de adesão à OTAN em 18 de maio. Embora Turquia e Croácia se oponham à adesão da Finlândia e Suécia à OTAN, potências europeias e americanas ajustarão as demandas de interesse da Turquia e Croácia, e a probabilidade de adesão bem sucedida dos dois países à OTAN é alta.

Nos últimos anos, as relações entre a Finlândia e a Suécia e a OTAN têm vindo a aprofundar-se, e a eclosão da guerra ucraniana russa tem desempenhado um papel catalisador, que não só aprofundou a consciência das pessoas sobre a proteção e acelerou o ritmo da expansão da OTAN no norte, mas também restringiu a economia e militar da Rússia.

O pedido da Finlândia para aderir à OTAN abalará a estabilidade das trocas comerciais e da cadeia de fornecimento de energia com a Rússia. A Rússia tomou medidas contra-medidas, tais como cortes de energia e gás, agravando ainda mais a lacuna energética de curto prazo da Finlândia e pressão de preços. Se a Rússia contra-atacar a expansão, isso pode exacerbar a crise energética e a pressão inflacionária na Europa

Se a Finlândia e a Suécia aderirem formalmente à OTAN, a Rússia e a OTAN podem gradualmente mudar de "guerra por procuração" para conflito direto, o que abalará a ordem relativamente estável após a Guerra Fria desde 1991, e o mundo gradualmente formará um padrão de "nova guerra fria" com a fronteira oriental da Europa Central e Oriental como fronteira

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